Alô Braide. Capital Brasileira de buracos tá on
Em assembleia policiais civis decidem por protestos e mobilização em todo estado
Na tarde desta sexta-feira, 08, os Policiais Civis reuniram em assembleia geral para definir os novos rumos a serem tomados pela categoria e aprovaram a realização de protestos e atos em reação a não edição e aprovação da Medida Provisória que previa o reescalonamento da Polícia Civil. Com a decisão, os policiais farão movimentos em todo o estado que terão as datas definidas por uma comissão que se reúne na segunda-feira, 11 de abril.
Esta semana, com a saída do ex governador, Flávio Dino, do comando do estado, a diversas reuniões realizadas com o secretariado de Dino foram classificadas como manobras para enganar a categoria e protela a solução que estava em negociação.
Entre as pautas definidas no encontro o objetivo é uma intensa mobilização.
A assembleia foi marcada por falas que reforçaram o discurso comum que fomenta a união da categoria para realização de atos ostensivos.
“Precisamos nos unir neste momento, para mostrar o que fizeram esses governantes que não nos valorizam enquanto profissionais. Homens e mulheres que arriscam suas vidas enquanto eles estão em seus palácios confortáveis.” destacou o presidente do SINPOL-MA. Klinger Moura.
A previsão do sindicato é que caravanas de Policiais Civis do interior do estado cheguem para somar nas mobilizações.
Jefferson Portela diz que Flávio Dino não cumpriu promessa a Policiais Civis
O ex Secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, afirmou em entrevista ao Programa “Tribuna Notícias”, que o acordo para reescalonamento da Policia Civil havia sido firmado, após pauta apresentada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão.
Foto reprodução
“Foi acertado isso com o próprio governador, juntamente com a secretária de estado, Flávia Alexandrina, na presença do sindicato dos Policiais civis, na presença do presidente Klinger e seus diretores foi acertado isto e foi prometido” destacou Jefferson.
De acordo com o secretário, a primeira proposta é que a implantação acontecesse em janeiro, porém, decidiram implantar no mês seguinte para ajusta. Durante uma reunião, o secretário afirma que fez uma ligação direta ao governador Flávio Dino, que garantiu a implantação do reescalonamento.
“Seria implantado em fevereiro, isto foi ajustado! Eu afirmo que a Polícia Civil está dizendo a verdade. O reescalonamento não fui cumprido. Tá errado! O governo deve de imediato cumprir este acordo. É uma obrigação moral”, concluiu o ex secretário.
Rede sociais de jornalistas do grupo Mirante são freadas por regras de publicações
As redes sociais de jornalistas da Mirante se resumem a posts do dia a dia jornalístico, momentos de lazer (nem todos), família reunida, chamada para novos projetos profissionais (do grupo, é claro). Não é possível fazer chek-in, marcar lojas, fazer live de empresas, vestir roupas com marca evidente e tudo aquilo que possa gerar uma renda extra a categoria.
No dia em que a TV Mirante completou 35 anos as publicações massificaram a imagem da emissora, de graça, sem custos, alegria alegria, tem post todo dia! Não que seja proibido comemorar o avanço e conquistas do local de trabalho, mas é perturbador que a principal mensagem de um jornalista tenha que ser atrelada unicamente ao ambiente laboral.
Diferente das demais afiliadas, que também seguem o padrão da rede, a Mirante - Rede Globo, dá aos colegas a sensação de viver sob a pressão do post proibido, e que sim, pode gerar nas emoções um adicional a pressão do deadline.
Nos bastidores a medida é acatada 100%, a regra é clara! Porém, a pouca movimentação em redes sociais também a certeza de um freio de mão puxado 24h por dia.
E o jornalismo serve para aproximar sociedade do meio de comunicação, é o que dizem as regras Brasil Afora. "O Grupo Globo estimula o seu jornalista e os seus veículos a utilizarem as redes sociais como valioso instrumento para se aproximar de seu público, ampliá-lo, reforçar a imagem de credibilidade de que já desfrutam, divulgar os seus conteúdos, encontrar notícias, fazer fontes" alerta João Roberto Marinho, Presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo.
Abaixo seguem as diretrizes do próprio Maranho, o poderoso chefão da Globola, como diria o Mion. É de se esperar que pelo menos a exclusividade seja compensada internamente ou no contracheque.
É fundamental que todos leiamos com atenção essas diretrizes e as sigamos com o rigor que nos caracteriza em nossas atividades profissionais.
Dito isso, a Seção II de nossos Princípios Editoriais terá um novo item, de número 5, apresentado ao fim desta carta.
Tenho absoluta convicção de que todos nós entenderemos as razões dessas diretrizes mais detalhadas e as seguiremos. Agradeço pela atenção e disponibilizo a seguir o texto que será acrescentado, a partir de hoje, aos nossos Princípios Editoriais.
Rio de Janeiro, dia 1 de julho de 2018.
João Roberto Marinho
Presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo
AS NOVAS DIRETRIZES
Seção II:
Como o jornalista deve proceder diante das fontes, do público, dos colegas, do veículo para o qual trabalha e das redes sociais
(...)
5) Diante das redes sociais:
O Grupo Globo considera que toda rede social é potencialmente pública. Mesmo que alguém permita o acesso ao que nela diz ou publica a apenas um grupo de pessoas, há uma alta possibilidade de que tal conteúdo se torne público. E, quando essa pessoa é um jornalista, a sua atividade pública acaba relacionada ao veículo para o qual trabalha. Se tal atividade manchar a sua reputação de isenção manchará também a reputação do veículo. Isso não é admissível, uma vez que a isenção é o principal pilar do jornalismo. Perder a reputação de que é isento inabilita o jornalista que se dedica a reportagens a desempenhar o seu trabalho. Isso se aplica a todas as redes — Twitter, Instagram, Facebook, WhatsApp ou qualquer outra que exista ou venha a existir;
Em alguns casos, a perda da reputação de isenção é evidente de imediato. Em outros, é preciso uma análise criteriosa. Essa avaliação deve ser feita pelas chefias imediatas e compartilhada com a direção de redação, que decidirá quando é o caso de encaminhar a questão ao Conselho Editorial do Grupo Globo;
É evidente que, em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e outros, em que há mais controle sobre o acesso, todos têm o inalienável direito de discutir o que bem entender com grupos de parentes e amigos de confiança. Mas é preciso que o jornalista tenha em mente que, mesmo em tais grupos, o vazamento de mensagens pode ser danoso à sua imagem de isenção e à do veículo para o qual trabalha. E que tal vazamento o submeterá a todas as consequências que a perda da reputação de que é isento acarreta. Assim, compartilhar mensagens que revelem posicionamentos políticos, partidários ou ideológicos, mesmo em tais grupos, exige a confiança absoluta em seus participantes — confiança que só pode ser avaliada pelo jornalista;
Em sua atuação nas redes sociais, o jornalista deve evitar tudo o que comprometa a percepção de que o Grupo Globo é isento. Por esse motivo, nas redes sociais, esses jornalistas devem se abster de expressar opiniões políticas, promover e apoiar partidos e candidaturas, defender ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo. Em síntese, esses jornalistas não devem nunca se pôr como parte do debate político e ideológico, muito menos com o intuito de contribuir para a vitória ou a derrota de uma tese, uma medida que divida opiniões, um objetivo em disputa. Isso inclui endossar ou, na linguagem das redes sociais, “curtir” publicações ou eventos de terceiros que participem da luta político-partidária ou de ideias. Quando acompanhar a atividade nas redes sociais de candidatos, partidos, entidades ou movimentos em torno da defesa de ideias ou projetos for fundamental para a cobertura jornalística, é permitido que o jornalista siga as suas páginas ou contas (mas não se deve curtir os seus posts). Quando for assim, o jornalista deve seguir todos os candidatos a um cargo majoritário e, nos outros casos, partidos e movimentos que defendam ideias opostas ou essencialmente diferentes, para que fique claro ao público que a iniciativa de os seguir não se deve a preferências pessoais. Da mesma forma, esses jornalistas devem avaliar se sua imagem de isenção estará sendo comprometida ao compartilhar material de terceiros. Agir de modo diferente compromete de forma irremediável a isenção do jornalista e mancha a reputação do veículo para o qual trabalha, com a consequência já mencionada;
Como em todos os veículos de imprensa, há no Grupo Globo jornalistas cuja função é analisar fatos e controvérsias e opinar sobre eles. Por óbvio, tais jornalistas não ferem o princípio da isenção. Primeiramente, porque agem com transparência, deixando explícito que não fazem uma reportagem objetiva sobre os fatos, mas a partir deles os analisam e opinam sobre eles (ver Seção I, item 1, letra t). É uma atividade jornalística diversa da reportagem, mas que atende também a uma demanda do público: ter acesso a opiniões e análises sobre fatos e controvérsias para que possa formar a sua própria opinião. Tais jornalistas, normalmente chamados de comentaristas, analistas ou colunistas de opinião, devem ter uma atuação na rede social que não permita a percepção de que são militantes de causas e que fazem parte da luta político-partidária ou de ideias. A eles, como a todos, é vedado apoiar candidatos ou partidos, dentro e fora de eleições;
Colaboradores, em seções de análise e opinião, que não sejam jornalistas, mas profissionais de outras áreas de atuação, devem julgar como atuar nas redes sociais, conscientes de que a sua reputação, fundamental para sua condição de colaborador, é afetada por essa atuação. Não é permitido declarar voto ou fazer propaganda para candidatos ou partidos no material produzido especificamente para os veículos para os quais trabalham;
Por razões correlatas, é imprescindível que o jornalista do Grupo Globo evite a percepção de que faz publicidade, mesmo que indiretamente, ao citar ou se associar a nome de hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc. Isso também não deve acontecer em contas de terceiros, e o jornalista deve zelar para evitar tais ocorrências. Participantes de programas esportivos televisivos, radiofônicos ou transmitidos pela internet seguirão neste quesito a política comercial de seus veículos. O jornalista deve evitar criticar hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc., mesmo que tenha tido uma má experiência. O motivo é simples: a posição que ocupa nos veículos do Grupo Globo pode levar a que tenha um tratamento preferencial no reparo de danos sofridos;
Essas diretrizes em nada diminuem a importância que o Grupo Globo vê nas redes sociais. O Grupo Globo estimula o seu jornalista e os seus veículos a utilizarem as redes sociais como valioso instrumento para se aproximar de seu público, ampliá-lo, reforçar a imagem de credibilidade de que já desfrutam, divulgar os seus conteúdos, encontrar notícias, fazer fontes. Nessa atividade, devem, porém, observar as regras até aqui descritas. E outras deste código;
Os jornalistas do Grupo Globo devem sempre priorizar os seus veículos na divulgação de notícias, ou seja: noticiar os fatos sempre em primeira mão nos veículos para os quais trabalham. Somente então, poderão disponibilizar as notícias nas redes sociais, mas seguindo regras: as notícias devem ser brevemente resumidas e acompanhadas de um link que permita ao leitor ler a sua íntegra no veículo que a publicou. Quando a notícia não dispuser de um link específico, é obrigatória a publicação de um link do veículo para o qual trabalha, com a especificação da editoria, para que o leitor possa buscar mais detalhes. Devem agir de forma igual os comentaristas, analistas e colunistas de opinião em relação ao que produzirem para os veículos para os quais trabalham;
A publicação de reportagens certamente vai gerar comentários dos leitores. O jornalista do Grupo Globo deve tratar todos com respeito. Pode esclarecer dúvidas e comentar críticas. Se estas forem ofensivas, talvez seja melhor simplesmente não responder. Se se sentir vítima de abuso, é legítimo que o jornalista do Grupo Globo bloqueie os ofensores. Mas é preciso critério: não confundir críticas contundentes, mas legítimas, com ofensas e abusos;
O jornalista do Grupo Globo, sem exceção, não pode, por óbvio, criticar colegas de suas redações ou de redações de competidores nas redes sociais. O crítico acaba sempre por se diminuir diante do público. Da mesma forma, chefias não devem usar as redes sociais para elogiar os próprios veículos ou criticar concorrentes. Elogios e críticas podem ser interpretados como arrogância, algo que deve sempre ser evitado. Nesses dois casos, com propósitos construtivos, devem ser sempre priorizados os canais internos;
Essas regras são válidas para todos os jornalistas do Grupo Globo e devem ser rigorosamente observadas. As chefias diretas ficam com a incumbência de implementá-las, torná-las uma realidade e, em caso de faltas por parte de jornalistas, dividir os episódios com a direção de redação do veículo, que decidirá então se é o caso de levá-los à apreciação do Conselho Editorial do Grupo Globo;
O Grupo Globo tem a compreensão de que, muitas vezes, o jornalista pode se sentir em dúvida sobre se um texto seu nas redes sociais resvala na tomada de posição, ferindo o princípio da isenção. A única solução é consultar a chefia.
Jornalistas Maranhenses pagam para trabalhar
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Dinheiro pouco, jornalista beirando ao desespero. Mais certo que o sol aparecer no verão, é o perrengue dos profissionais de comunicação do estado do Maranhão. Com clareza e sem medo, afirmo que muito mais do que um descontentamento com o valor pago pelos meios de comunicação, o salário aplicado tem sido também um motivo para alguns pensarem em desistir. Sem reajuste, é cada vez mais improvável que os jornalistas tenham ganho financeiro. A gasolina sobe e o salário mais congelado do que peru de natal esperando chegar dezembro.
Por falar nisto: Para se alimentar, com o quilo da batata quase o mesmo valor de um Mobi like, tá dificil comer e trabalhar ao mesmo tempo. Não é de agora que a categoria tem mantido uma postura de indignação, que paira nos bastidores mas não vira notícia de primeira página. É que o pião tá pouco, mas ainda tá no prato.
E a gasolina? Entre semana e plantões, a soma chega ao valor R$ 500,00 para quem precisa ocupar a cadeira da redação. Diga-se de passagem, não teve home office pra muita gente. O salário do jornalista Maranhense praticado no comércio atual, é abaixo do piso definido em acordo coletivo. Produzir conteúdo tem sido uma demorada guerra financeira e um malabarismo que circo fica com inveja.
Home office seria uma saída? Nem sempre. A conta de energia sobe, e o salário desce. Para vestir um terno e gravata, tá mais difícil. E o auxílio paletó é utopia dos sonhadores.
Passagem de ônibus não é garantia de nada. As vezes nem ônibus tem. Se o Braide não twittou que a "Capital da vacina" iria vacinar comunicadores, deixou pra trás Brasileiros essencias no combate a fake news, quem dirá colocar ônibus pensando numa categoria. Mais de um milhão de pessoas desembolsaram valores grandes pagar uber e provalvemente pagar para trabalhar também. O Maranhão tá on, mas não tá roteando pra todos.
Bom, por hoje é só. Pensei que ia falar só da gasolina, mas em meio a tanta demanda, tem pirão que nem engrossa o caldo e tem credor que quando olhar o profissional já chora junto com todos. Nos bastidores, é claro! Ai Maju! O choro é livre? No teu contexto da fala não, mas aqui no Maranhão, a liberdade de impressa é só pra chorar no banheiro do trabalho, sorteando boleto e surfando na maré baixa. Que fase!