Faz teu nome! Jornalistas do Maranhão lançam pré-candidaturas para vários cargos políticos, em 2022. As figurinhas carimbadas na mídia agora querem também estampar os "santinhos" de campanha e utilizam recursos de comunicação para atrair seguidores e possíveis votos.
O cenário político Maranhense já figura com alguns jornalistas ocupando gabinetes e posições no legislativo. É o caso da senadora Eliziane Gama, (PPS), do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA), deputado Othelino Neto, Márcio Jherry, jornalista que venceu as eleições para deputado estadual em 2018 e Marcial Lima (Podemos), vereador no segundo mandato em São Luís e pré-candidato a deputado estadual.
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| Marcial Lima (Podemos) |
Em cidades do interior do estado muitos são os comunicadores que ocupam cadeiras principalmente no legislativo, a exemplo do apresentador Marco Aurélio (PP) vereador em Balsas, sul do Maranhão.
Outros nomes conhecidos já lançaram nome ao povo, mas não obtiveram votos suficientes, entre eles estão Jeisael Max, que foi candidato a prefeito, pelo partido Rede Sustentabilidade nas eleições de 2020 e Sirlan Sousa, ex TV Mirante, que disputou vaga para deputada estadual em 2010, pelo PP e agora é pré-candidata a deputada federal pelo PSC.
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| Jeisael - Debate em 2020 |
A nível nacional, alguns já colocaram o nome na disputa eleitoral, a apresentadora da Tv Record Goiás, Sylvie Alves, que era líder de audiência pediu demissão, filiou-se ao União Brasil e é pré-candidata a deputada federal.
No Ceará, o apresentador Erlan Bastos (Republicanos), também líder de audiência na Rede Record, é pré-candidato a deputado federal. O âncora desistiu do cargo jornalístico e se mostra convencido de que a capacidade em ouvir o povo será maior com o poder de criar leis e fiscalizar o executivo.
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| Erlan Bastos (Republicanos) |
Tem muitos outros exemplos a nível nacional: Jorge Kajuru (Podemos), José Luiz Datena (PSC), Marcos Uchôa (PSB).
Os comunicadores tem um prazo para afastamento dos meios de comunicação, fato este que culmina com os pedidos de demissão e em alguns casos de afastamento temporário, o prazo é de 03 meses antes do período eleitoral.
BASTIDORES:
Nos bastidores outros comunicadores até tentaram lançar nome, mas veja só, foram impedidos pela própria emissora. Em um caso específico de um apresentador, o meio de comunicação em que trabalha tentou até barrar colaboradores com a desculpa de que era preciso assinar contrato de exclusividade que tinha como cláusula a obrigatoriedade de comunicar filiação a partido e/ou interesse de se tornar candidato. (Claro que ninguém assinou, tentativa fail).
O DISCURSO DELES:
Os nomes que surgem do nosso meio tem discursos semelhantes e o mais igual é quando se trata de qual conhecimento estes candidatos, ou pré-candidatos dispõem para se considerarem aptos para representar os cidadãos. A grande maioria defende a ideia de que a frente dos meios de comunicação, conhecem as mazelas do público, porém, como comunicadores, tem uma ação limitada que se restringe a divulgação e acompanhamento dos fatos. Além, é claro, da indignação gerada ao noticiar descaso de governantes. É irmãos, se a vida do crente não é fácil a do comunicador também não é. rs
Uma coisa é certa: Povo bom de debater, questionar, se posicionar, oratória e simpatia boa parte deles tem. Agora é esperar ver onde a roda das cadeiras vai parar e quais bandeiras de luta cada um vai levantar neste processo. Sigamos de olho nos próximos capítulos.
Pablo Marçal (PROS) em encontro com apoiadores em Balsas (MA). Foto:Reprodução
